Professores em Greve de Fome convidam os companheiros para a luta:
Vereador João Alfredo Fala da Ocupação:
O representante da OAB Adv. Percival fala da Ocupação:
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." Luther King
A nossa luta pela aplicação da Lei do Piso não terminou. Continuemos a fortalecer os Zonais como instâncias democráticas e definidoras das linhas de atuação da categoria. E Vamos continuar mobilizando nossa comunidade escolar.
Enviem suas notícias e sugestões para o Email: diariodegreve@hotmail.com
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Vídeos do Ato na Assembleia Legislativa - 21 de Setembro de 2001
No dia 21 de setembro de 2011, quarta, os professores e alunos mais uma vez marcham em direção à Assembleia Legislativa e ocupam seu interior para pedir que o Governado cumpra a Lei do Piso repercuntido na Carreira e 1/3 da carga horária para planejamento das aulas.
Graça a esta mobilização, os professores conseguiram agendar uma reunião com o governador Cid Gomes (PSB) que insistiu em atacar o Plano de cargos e carreira dos professores ao impor duas tabelas diferenciadas: : 1) professores com Ensino Médio e 2) com Ensino Superior. O governador aplicaria o piso na tabela 1 e a outra tabela ia ver o que poderia dar de aumento. Com essa artimanha, o Governador quer desvincular do restante da Carreira a aplicação do piso. A Carreira é Única e não podemos deixar o Governador destruir-la.
Além do mais, o Governador Cid Gomes ameaçou os professores de entrar com processo administrativo para exoneração dos grevistas. O que o Governo chama de "negociação" ou "diálogo", os professores chamam de imposição. Por isso, os professores estaduais do Ceará em Assembleia realizada no dia 23 de setembro de 2011 votaram pela continuidade da greve.
1)No vídeo, estudantes secundaristas de várias escolas afinam os instrumentos na concentração.
2) No vídeo, professores, estudantes secundaristas e universitários gritam palavras de ordem em protesto à intransigência do Governador.
3) No vídeo, professores e estudantes fazem o Velório da Educação Pública no Estado do Ceará.
4)No vídeo, a Professora da UECE, Raquel Dias, fala da Campanha 10% do PIB para educação Já! Mais detalhe desta Campanha acesse: http://dezporcentoja.blogspot.com/
5)No vídeo, professores, estudantes secundaristas e universitários gritam: Ô Cid, chegou a hora, ou paga o piso ou não piso na escola!
6)No vídeo, o Vereador João Alfredo (PSOL) crítica a maneira desproporcional como o Governador Cid Gomes (PSB) trata os professores e os Juízes. Para os professores, o governador afirma que não tem dinheiro e não cumpre a Lei do Piso em vigor desde 2008. Ao mesmo tempo, para os Juízes e desembargadores, O Governador enviou uma mensagem à Assembleia Legislativa do Ceará solicitando um crédito de 10,3 milhões para pagamento retroativo de 1994-1999 de auxílio-moradia, podendo chegar à 94 milhões e contemplando apenas uns 500 altos funcionários.
7)No vídeo, estudantes secundaristas e universitários dançam e cantam: "aquário é o cara... eu quero o meu salário!". Em Menção ao Governo do Ceará que vai gastar mais de 300 milhões na construção de um aquário e, ao mesmo tempo, diz que não tem dinheiro para educação.
Professores do Cariri abordam Ciro Gomes em reunião do PSB
No sábado(24/09) à noite, os professores do Cariri abordam Ciro Gomes (PSB) que visitava a região para uma reunião partidária. Os professores questionaram o não cumprimento do piso salarial do magistério. Os professores reivindicam aplicação do piso salarial repercutindo na carreira do magistério e aplicação de 1/3 da carga horária para planejamento das aulas. O Governador Cid Gomes(PSB) quer criar duas tabelas separando a categoria em professores com Ensino Médio e professores com Ensino Superior. Assim, o governador aplica somente o piso só à 114 professores e desvaloriza o restante; mais de 22 mil professores. Ciro Gomes como lhe é peculiar tratou os professores com arrogância.
sábado, 24 de setembro de 2011
Cariri em Ação pela Educação!
AGENDA 24 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO
SÁBADO 24/09 - Carreata até o Crato para manifestação junto a CIRO GOMES. Saída às 16h, em frente ao CERE. Encontro às 17h, na Praça da Sé no Crato.
TERÇA 27/09 – Reunião com advogado trabalhista para esclarecimentos jurídicos sobre a greve e suas conseqüências, no Edifício D. Pires, às 08h.
QUARTA 28/09 – Memorial Padre Cícero, às 19h, no X Congresso da História da Educação (presença dos professores)
QUINTA 28/09 – Manifestação em frente a CREDE, às 08h.
SÁBADO: às 8h, no dia 01 de Outubro no Edifício D. Pires (Rua Dr. Floro por trás da Igreja Matriz em Juazeiro do Norte) os professores da rede estadual de ensino reúnem-se em assembléia para discutir a agenda da semana e passar informes sobre a greve.
Professor, tire o pijama e compareça. Sua presença é fundamental.
Professor, tire o pijama e compareça. Sua presença é fundamental.
AULÕES DO ENEM A DEFINIR LOCAL E DATA
Pressão do governo fracassa e greve dos professores continua
Por Kezya Diniz às 11:30 de 23/09/2011 - Atualizada às 20:26Os professores da rede pública estadual decidiram não ceder à pressão do governador Cid Gomes, que impôs o fim da greve como condição para negociar a pauta de reivindicações com a categoria. Em assembleia, nesta sexta-feira (23), os profissionais votaram pela continuidade do movimento e estão dispostos a retornar às salas de aula somente depois de atendido o pedido pela valorização do magistério.
A assembleia da categoria, no ginásio Aécio de Borba teve início por volta das 8h desta sexta-feira e serviu para avaliar as propostas feitas pelo governador Cid Gomes, no Palácio da Abolição, na tarde da quinta-feira (22). Na ocasião, o governador havia dito que negociaria os principais ítens da pauta de reivindicações, mas colocou como imposição o fim da greve.
A categoria está dividida, mas a maior parte dos educadores votou pela continuidade do movimento paredista que segue por tempo indetermiado.Agenda para a próxima semana
A categoria marcou atividades para a próxima semana, na militância por melhores salários, com a implantação do Piso Nacional do Magistério com repercussão em toda categoria.
Na quarta-feira (28) está programado um ato público, em frente ao Palácio da Abolição, a partir das 8 horas da manhã. Já na sexta-feira (30) os professores realizam uma nova assembleia de avaliação do movimento, a partir das 8h, no ginásio Paulo Sarasate.
Durante a conversa com o governo, ontem (22) foi informado aos professores que, se não voltassem ao trabalho na próxima segunda-feira (26) começaria a ser cobrada a multa estipulada pela justiça, pelo descumprimento da ordem de suspender a greve. Sobre o assunto, o presidente do sindicato Apeoc, Anísio Melo, disse que a entidade de classe se responsabiliza pelas consequências.
Na página oficial do sindicato Apeoc, na internet, os professores postaram a seguinte avaliação sobre a proposta do governador:
Meus colegas, professores, cuidado com a proposta apresentada à equipe de comando da greve.Pelo que entendi o que ficou acordado para apresentar na Assembleia Geral sobre a continuidade da GREVE é uma proposta vaga, ameaçadora, exclusiva, que desvincula o profissional do Ensino Médio dos demais companheiros de trabalho.Não estamos lutando por duas tabelas que divide a categoria, e sim, pela readequação do piso nacional ao plano de cargos e carreiras do magistério cearense, um direito adquirido que deve ser respeitado pelo governador.Desistir da greve,nestas condições impostas e ameaçadoras do senhor governador, não é viável.Já pensaram…por que manter uma tabela e deixar a outra para depois de voltarmos às aulas….Sera que ele não teve tempo para apresentar uma só tabela, O PLANO DE CARGOS E CARREIRAS DO MAGISTÉRIO respeitando a Lei Federal( Piso Nacional)……? Continuem a GREVE!!!PROFESSOR!CORAGEM E UNIÃO! E DETERMINAÇAO!!!!!
O RISCO QUE CORREM OS PROFESSORES
Já escrevi em outras oportunidades que, na política, a decisão sobre o tempo de agir é tão importante quanto a própria ação. Os professores da rede estadual, com a decisão de ontem, superestimaram o poder de fogo da greve que conduzem. Podem ter transformado uma vitória política parcial numa derrota completa – isso o tempo dirá. O fato concreto é que o movimento está sem comando. O sindicato da categoria já não conduz – é conduzido, ao invés disso. O fato tem suas vantagens, pela maior legitimidade das bases. Mas tem a desvantagem de inviabilizar qualquer estratégia. A interlocução e a negociação se tornam quase impossíveis.
A força de uma greve está diretamente atrelada ao tamanho do estrago que é capaz de causar. E, lamentavelmente, a paralisação de nenhuma categoria é tão tolerada quanto a dos professores. Setor algum para por tanto tempo, sem que ninguém se alarme. Demonstração do quanto de retórica há nos discursos que colocam a educação como prioridade máxima. A se considerar a quase indiferença dispensada a greves que duram meses a fio, parece que a educação é a coisa menos relevante do mundo.
Quando são os bancos, os correios, os policiais, os fazendários ou os lixeiros que interrompem as atividades, há urgência incomparavelmente maior em encerrar o movimento. Isso da parte tanto do governo, quanto da sociedade em geral. Fica a impressão de que ter lixo nas ruas é mais grave que manter crianças fora da escola.
É triste, mas a realidade objetiva é que os governos pouco se importam ou se comovem com o fato de as paralisações dos docentes se prolongarem indefinidamente. Dessa forma, o tempo joga muito mais contra a categoria – pressionada pela Justiça e pela crescente desmobilização – que contra o governo. É pena que assim seja, mas é fato.
Érico Firmo
ericofirmo@opovo.com.br
ericofirmo@opovo.com.br
Professores radicalizam e decidem continuar a greve - Escreve o Jornal O Povo
A decisão foi tomada um dia após reunião com o governador Cid Gomes, que se comprometeu a atender as principais reivindicações
Os professores da rede estadual de ensino decidiram em assembleia realizada na manhã de ontem, continuar a greve que já dura 50 dias. Apesar do discurso feito pelo presidente do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), Anízio Melo, pedindo a suspensão do movimento “com a continuidade da mobilização”, a maioria dos professores presentes no ginásio Aécio de Borba, por pequena diferença, votou pela continuidade da paralisação.
Em clima tenso, a votação teve de ser refeita algumas vezes até a proclamação do resultado. O clima de confusão e tumulto que se criou com o impasse quase levou professores às vias de fato. O presidente do sindicato chegou a ser vaiado quando defendeu o retorno às aulas. Fato que atribiu a disputa entre centrais sindicais.
Após a reunião da categoria com o governador Cid Gomes (PSB) realizada no Palácio da Abolição quinta-feira, havia a expectativa de que a greve chegasse ao fim. “O governador negociou, foi atencioso e solícito, mas a categoria investiu por outro caminho”, disse o deputado estadual Antônio Carlos (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa. Segundo ele, que tem intermediado o diálogo entre governo e professores, ao sair da reunião de quinta-feira a sua percepção era de que a greve estaria chegando ao fim.
Na reunião, Cid Gomes se comprometeu a atender duas das principais reivindicações da categoria desde o início do semestre letivo: fazer nova tabela de implementação da Lei do Piso Nacional da carreira e implantar, de forma progressiva, um terço da jornada de trabalho para atividades extra classe, a partir de 2012. Porém, os compromissos foram condicionados ao fim da greve. Na ocasião, Cid disse que a partir de segunda-feira determinará a abertura de processo administrativo por abandono de cargo para aqueles que continuarem em greve, e que pedirá a execução da multa determinada pelo Tribunal de Justiça do Ceará, desde o dia 5 deste mês, contra o sindicato Apeoc, que prevê o pagamento de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento da decisão que determina o fim da greve. Por meio de nota divulgada no início da noite, a Secretaria de Educação informou que “a expectativa da Seduc é que os professores retornem as suas atividades nas escolas para que os estudantes da rede estadual retomem seus estudos o mais breve possível, evitando assim, mais prejuízos no processo de aprendizagem”. A nota também faz referência abertura do governo para o diálogo, mas não toca em possíveis retaliações.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Os professores que defendem a suspensão da greve argumentam que o governo avançou nas negociações. Já os que defendem a continuidade da paralisação, dizem desconfiar das promessas do governador.
SERVIÇO
Agenda Sindicato Apeoc
26/9: reunião dos zonais
27/9: reunião do Comando de Greve na CUT
30/9: Assembleia no Ginásio Paulo Sarasate às 8h.
Bruno Cabral
brunocabral@opovo.com.br
brunocabral@opovo.com.br
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
‘Professor já trabalha por amor’, dizem grevistas
Professores e estudantes da rede pública de ensino pedem que governador negocie
Por Aline Veras
Por Aline Veras
De longe já dava para escutar o barulho de apitos, palavras de protestos e pés que marchavam rumo a mais uma tentativa de negociação. A manhã desta quarta-feira (21) não foi rara para contingente de servidores que desde o dia 5 de agosto tenta fazer com que o Governo do Ceará cumpra com a lei que criou o piso salarial da educação. Rostos e corpos pintados, camisas que pedem respeito, fantasias de repúdio, faixas, cartazes e até mesmo um caixão.
O grupo começou a se reunir na Praça da Imprensa, no Bairro Dionísio Torres, e seguiu a pé até chegar à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Durante a breve caminhada, o grupo ostentava faixas com os seguintes dizeres: “Não abrimos mão da lei do piso na atual carreira”; “Cid quer afogar a educação pública no aquário”; “Todos abraçando a educação”; “Luta pela educação pública”; “Cid Gomes, o exterminador da carreira do professor”.
O trânsito estava paralisado já que a multidão de 5 mil pessoas tomara as ruas. Surpreendente para quem vive nesta capital: os motoristas nada diziam diante do cortejo que passava. Digo que a reação chega a surpreender porque, ao contrário do que acontece diante de manifestações, os cidadãos aparentemente alheios à situação do grupo, não demonstravam irritação, nem consternação, não se ouvia nenhuma palavra do tipo: “Vai trabalhar, vagabundo!”.
No dia 7 de setembro, dia em que se comemora a independência do Brasil, esse mesmo grupo tentou ser ouvido pelas autoridades locais que estavam acompanhando os desfiles na avenida Beira-Mar. A professora Ademilze, que trabalha na Escola Estadual Adauto Bezerra, diz que durante a passeata do 7 de setembro foi chamada de vagabunda por um militar reformado. Ela diz não lamentar a ofensa, pois, para a professora, o que importa mesmo é a luta para que ela e os outros docentes consigam chamar a atenção da sociedade para a precária condição em que trabalham e fazer cumprir a Lei Nacional do Piso Salarial. Do mesmo jeito que levantava a voz para exigir justiça na Beira-Mar, a “tia Ademilze”, como é conhecida entre seus alunos, também se erguia entre as torres das televisões da Dionísio Torres.
Quando os manifestantes chegaram à Assembleia, logo as escadarias e pisos foram tomados. Para impedir que a multidão entrasse no plenário, o policiamento fez uma barreira humana na entrada do local. Mesmo assim, os professores não desanimaram. Em toda a Assembleia Legislativa o coro de “Cid, a culpa é sua”, era ouvido por toda a parte. Eis que, em determinado momento, surge “Cid Gomes”. Dentro de um terno cinza, de gravata e com uma cabeça proporcionalmente maior que o normal, lá estava o governador que tentava a muito custo responder às perguntas dos professores e, ao mesmo tempo, aos repórteres que lá se encontravam.
Entre os gritos de “Professor já trabalha por amor”, os educadores protestavam contra a frase proferida pelo governador Cid Gomes que afirmou, durante um seminário em Natal, no Rio Grande do Norte, que “quem quer dar aula faz isso por gosto e não por salário”. De repente, todos começaram a se ajoelhar e entoaram uma oração diante de um pequeno caixão todo pintado de preto e ornado com flores brancas e papel higiênico. O professor que segurava o símbolo que, para ele e os demais representava a morte da educação, disse, indignado, que o papel higiênico definia o salário que ganhava: “nosso salário não vale nada”.
APEOC desencoraja luta
Arivaldo Freitas, professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Integrada 2 de Maio, estava com uma camiseta com as seguintes palavras: “Senhor (a) parlamentar não permita que destruam a carreira dos professores do Estado”. Com ar melancólico, Arivaldo diz que os professores têm medo de voltar às salas de aula com a moral baixa. Segundo ele, seria difícil explicar para os alunos que no Brasil pós-Ditadura Militar os direitos garantidos por lei ainda estão longe de serem cumpridos. Completa dizendo que a manifestação de hoje tem o objetivo de “arrancar qualquer coisa”, já que o governador se recusa a negociar. O professor também se mostra desapontado com o Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (APEOC). Desde que a greve dos docentes foi decretada ilegal pelo desembargador Emanuel Leite Albuquerque, no dia 26 de agosto, o sindicato da categoria vem pedindo aos manifestantes que voltem para as escolas.
Essa mesma decepção é percebida na fala do também professor Sidney de Oliveira Araújo. De acordo com ele, o sindicato só apoiou a greve porque estava bastante desgastado e sofria com a desconfiança dos professores. A greve, segundo Sidney, serviu para que o sindicato, que atualmente tem a presidência de Anízio Melo, não chegasse ao fim.
Nas manifestações anteriores, podia-se perceber cerca de 12 mil participantes. Hoje, no entanto, no máximo 5 mil pessoas foram às ruas e ocuparam a Assembleia. Arivaldo e Sidney não destoam um do outro no momento de explicar o motivo da dispersão: para ambos, o sindicato dos professores se acovardou diante da multa imposta pela justiça que determinou a suspensão da greve sob pena de multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento. Com isso, a dívida dos docentes por desobediência chega hoje a mais de R$ 160 mil.
Estudantes
Para quem pensa que essa é uma batalha só de professores, muito se engana. Durante todas as manifestações já realizadas, muitos alunos também compareceram para apoiar e amparar seus mestres.
É o caso, por exemplo, de Arthur Freitas que cursa o 2º ano do ensino médio na Escola Adauto Bezerra. Arthur fez questão de ir à manifestação usando o uniforme de sua escola. Segundo ele, para mostrar apóio aos docentes e dizer que os alunos do Adauto Bezerra aprovam a greve. O garoto diz com convicção que a grande maioria dos estudantes acredita que é justo que os professores estejam paralisando as aulas para buscarem seus direitos.
Antes de decretarem a greve, os professores da escola de Arthur organizaram uma palestra com os alunos e explicaram os motivos que os levaram a tomar tal atitude. Quanto aos pais, Arthur explica que eles também apóiam os educadores, a prova disso, ele afirma, é que foram os próprios pais que o trouxeram para participar da manifestação.
Já as estudantes Marília Marques e Thaís Ribeiro, também no 2º ano da Escola Adauto Bezerra, têm o sonho de se tornarem professoras. Para as meninas, essa não é uma luta apenas dos que já educam nas salas de aulas e que ambas aprenderam a admirar, mas é, principalmente, pela melhoria do ensino público no Estado. As alunas dizem que as exigências dos professores é mais do que justa e pedem para que o governador deixe de querer dialogar e, sim, iniciar uma negociação concreta a favor do piso para os professores.
Fonte: Cnews
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Professores de Minas Gerais desafiam a Justiça e mantêm greve
Mais de 10 mil educadores decidiram permanecer de braços cruzados no Estado
Há 105 dias fora das salas de aula, mais de 10 mil professores da rede estadual decidiram nesta terça-feira (20) que vão continuar em greve por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada na tarde de hoje, durante assembleia da categoria realizada no pátio da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, cerca de 9.000 professores participaram do movimento.
Mas balanço divulgado pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar revela que 500 manifestantes estiveram no ato. Os professores vão se reunir novamente na próxima terça-feira (27), às 13h.
Na manhã desta terça, representantes do Sind-UTE se reuniram com o líder do governo na ALMG, deputado Humberto Carneiro (PSDB), para tentar retomar as negociações entre a categoria e o Governo. No entanto, segundo o sindicato, não houve avanço, já que o parlamentar reforçou a postura do Estado.
Além da greve, dois professores arranjaram outra forma de chamar a atenção da população e do governo. Dois educadores decidiram iniciar, na tarde de segunda-feira (19), uma greve de fome. Eles continuam acampados na ALMG sem comer, apenas ingerindo água.
A decisão foi tomada na tarde de hoje, durante assembleia da categoria realizada no pátio da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, cerca de 9.000 professores participaram do movimento.
Mas balanço divulgado pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar revela que 500 manifestantes estiveram no ato. Os professores vão se reunir novamente na próxima terça-feira (27), às 13h.
Na manhã desta terça, representantes do Sind-UTE se reuniram com o líder do governo na ALMG, deputado Humberto Carneiro (PSDB), para tentar retomar as negociações entre a categoria e o Governo. No entanto, segundo o sindicato, não houve avanço, já que o parlamentar reforçou a postura do Estado.
Além da greve, dois professores arranjaram outra forma de chamar a atenção da população e do governo. Dois educadores decidiram iniciar, na tarde de segunda-feira (19), uma greve de fome. Eles continuam acampados na ALMG sem comer, apenas ingerindo água.
Fonte: Portal R7
União paga oitava parcela do Fundeb
ASCOM-FNDE (Brasília) – Já está disponível para os municípios e os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte a oitava parcela da complementação da União referente ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 634.016.045,13 no dia 31 de agosto.
Em 2011, o estado do Rio Grande do Norte e seus municípios também receberão a complementação mensal da União porque o valor por aluno no estado ficou abaixo do valor mínimo nacional estabelecido pelo Ministério da Educação, que é de R$ 1.729,33.
Veja na tabela abaixo quanto foi o repasse do Fundeb para cada estado e seus municípios. Os repasses também podem ser acompanhados pela Internet, em www.fnde.gov.br ou nos sítios da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.
Veja na tabela abaixo quanto foi o repasse do Fundeb para cada estado e seus municípios. Os repasses também podem ser acompanhados pela Internet, em www.fnde.gov.br ou nos sítios da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.
*O Ceará deve receber, em 2011, R$ 3,7 bilhões provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
UF | Valor da complementação da União (em R$) |
AL | 25.845.988,14 |
AM | 13.032.878,18 |
BA | 133.976.186,52 |
*CE | 88.935.530,47 |
MA | 141.743.657,80 |
PA | 147.512.344,27 |
PB | 14.205.692,82 |
PE | 39.360.382,20 |
PI | 29.245.649,09 |
RN | 157.735,64 |
TOTAL | 634.016.045,13 |
Piso nacional dos professores subirá 16,6% em 2012, para R$ 1.384,99
SÃO PAULO - O valor do piso nacional dos professores das escolas públicas do país terá reajuste nominal de 16,6% em 2012, passando dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.384. A variação cumpre a lei 11.738, de 2008, que prevê aumento do salário-base docente conforme o incremento do custo anual por aluno previsto no Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério (Fundeb).
De acordo com a memória de cálculo do projeto de lei orçamentária enviado hoje ao Senado pelo Ministério do Planejamento, o Fundeb também terá reajuste nominal de 16,6% no ano que vem, com arrecadação prevista de R$ 106,7 bilhões, considerando R$ 77,4 bilhões de aportes dos Estados e R$ 29,2 bilhões da União. Com isso, o Brasil aumenta o seu gasto por aluno na mesma proporção, para R$ 2.009,45.
O documento também indica que a complementação financeira da União ao Fundeb será 23% maior que a de 2011, chegando a R$ 9,603 bilhões. Esse valor é distribuído entre dez Estados que, com sua arrecadação, não conseguem cumprir o custo-aluno de R$ 2.009,45. A novidade é que Paraná e Minas Gerais entram pela primeira vez nessa lista - geralmente composta por Estados pobres - e receberão, respectivamente, R$ 144 milhões e R$ R$ 1,115 bilhão do governo federal em 2012 a fim de cumprir suas obrigações financeiras na área educacional. O projeto de lei orçamentária de 2012 prevê ainda que o Ministério da Educação (MEC) desembolse R$ 1,067 bilhão aos governos estaduais e prefeituras que tiverem problema para cumprir a lei do piso nacional dos professores.
Até o fim do ano, o MEC publicará portaria validando todos esses números.
Fonte: (Luciano Máximo | Valor)
De acordo com a memória de cálculo do projeto de lei orçamentária enviado hoje ao Senado pelo Ministério do Planejamento, o Fundeb também terá reajuste nominal de 16,6% no ano que vem, com arrecadação prevista de R$ 106,7 bilhões, considerando R$ 77,4 bilhões de aportes dos Estados e R$ 29,2 bilhões da União. Com isso, o Brasil aumenta o seu gasto por aluno na mesma proporção, para R$ 2.009,45.
O documento também indica que a complementação financeira da União ao Fundeb será 23% maior que a de 2011, chegando a R$ 9,603 bilhões. Esse valor é distribuído entre dez Estados que, com sua arrecadação, não conseguem cumprir o custo-aluno de R$ 2.009,45. A novidade é que Paraná e Minas Gerais entram pela primeira vez nessa lista - geralmente composta por Estados pobres - e receberão, respectivamente, R$ 144 milhões e R$ R$ 1,115 bilhão do governo federal em 2012 a fim de cumprir suas obrigações financeiras na área educacional. O projeto de lei orçamentária de 2012 prevê ainda que o Ministério da Educação (MEC) desembolse R$ 1,067 bilhão aos governos estaduais e prefeituras que tiverem problema para cumprir a lei do piso nacional dos professores.
Até o fim do ano, o MEC publicará portaria validando todos esses números.
Fonte: (Luciano Máximo | Valor)
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Professores fazem greve de fome (MG)
19 de setembro de 2011 às 20:20h
Dois professores da rede pública de Minas Gerais e outros integrantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira 19 para pressionar o governo estadual a retomar as negociações sobre o reajuste salarial da categoria. Os dois professores realizam o protesto na Assembleia Legislativa mineira. A categoria paralisou suas atividades há mais de 100 dias.
Eles reivindicam a adoção do piso salarial nacional de 1.187,00 reais por 40 horas semanais e o fim do sistema de subsídio, que paga o salário em parcela única somando todos os benefícios. Segundo o sindicato, os professores receberiam o salário-base de 369,89 reais para profissionais com nível médio em início de carreira.
No início de setembro, o governo estadual apresentou uma proposta de 712 reais para uma jornada de 24 horas semanais, baseada proporcionalmente na Lei Federal 11738/08. Porém, não houve acordo entre as partes.
A categoria se reúne na terça-feira 20 pela manhã com o deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), líder do governo, na Assembleia Legislativa do Estado para discutir a adoção do piso e a reabertura das negociações. Pela tarde, os professores realizam no mesmo lugar para a Assembleia Estadual.
Na última semana, a categoria se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e a presidenta Dilma Roussef. Segundo o sindicato, ambos se comprometeram a intermediar o diálogo com o governo mineiro.
Fonte: Carta Capital
Fonte: Carta Capital
Enquanto isso (13)... grevistas de fome suspende seu movimento reivindicativo
19-09-2011 12:34
Gabão
Libreville - Nove dirigentes do sector da educação, em greve de fome desde 2 de Setembro de 2011, para a obtenção da regularização dos seus salários, suspenderem o seu movimento reivindicativo domingo em Libreville, noticiou a imprensa local, citada hoje (segunda-feira) pela AFP.
Gabão
Libreville - Nove dirigentes do sector da educação, em greve de fome desde 2 de Setembro de 2011, para a obtenção da regularização dos seus salários, suspenderem o seu movimento reivindicativo domingo em Libreville, noticiou a imprensa local, citada hoje (segunda-feira) pela AFP.
"Decidimos suspender nosso movimento, a partir desse domingo", declarou o seu coordenador adjunto, Alain Serge.
Na tarde do mesmo dia (domingo), a informação foi desmentida pelo ministro da Educação Séraphin Mondonga, à Televisão Nacional, que afirmou que o seu ministério não iria pagar os nove meses não trabalhados, senão o mês que os mesmos decidiram levantar à greve.
"Se não retomarem segunda-feira as suas actividades, no dia 25 de Setembro não terão salário, mas se retomarem, serão pagos tal como outros agentes do Estado", acrescentou.
Os grevistas disseram ter passado em Fevereiro num conselho de disciplina e de terem sido privados dos seus salários aguardando por uma alegada decisão, por terem exigido a aplicação de acordos profissionais concernentes aos salários e a integração dos professores desempregados.
Os sectores da educação e da saúde no Gabão têm sido afectados desde 2008, por vários movimentos sociais regulares.
Fonte: Agência Angolapress
Presidente da UNE manifesta seu apoio à greve dos professores do Ceará
No dia 19/set/2011, realizou-se no Auditório da Reitoria da UFC o debate “Educação tem que ser 10 – Por um PNE a Serviço do Brasil”. A atividade faz parte da campanha nacional pelo investimento de 10% do PIB para Educação até 2020. Na ocasião, o Presidente da UNE, Daniel Iliescu, declarou seu apoio à luta dos professores do Ceará pela implantação da Lei do Piso Nacional do magistério e convocou os alunos a abraçar esta causa.
Por Jarir Pereira
TJ mantém suspensão de greve dos professores estaduais; multa está em 150 mil
O Tribunal de Justiça negou o recurso dos professores estaduais contra a decisão de suspender a greve, na tarde desta segunda-feira, 19. A multa está acumulada em 150 mil.
Em clima de revolta, os professores acompanharam a votação de recurso da categoria que questionava a decretação da suspensão. As atividades estão paralisadas desde o dia 5 de agosto deste ano.
O Sindicato Apeoc, por meio do seu presidente, Anizio Melo, procurou apoio da OAB do Ceará para tentar uma saída para o movimento que dura mais de 40 dias e que reivindica, entre alguns pleitos, o pagamento do piso salarial nacional.
A categoria reivindica o cumprimento da Lei Federal do Piso Salarial, além de questionar a implantação do plano de cargos e carreiras. Na sexta-feira, às 8h, no ginásio Aécio de Borba, haverá assembleia geral dos docentes.
Suspensão
No último dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque concedeu liminar, determinando a suspensão da greve e o retorno dos professores às atividades em até 48 horas. Caso a decisão não fosse cumprida, fixou multa diária de R$ 10 mil. O magistrado levou em consideração os prejuízos causados ao rendimento escolar de milhares de estudantes cearenses.
Em clima de revolta, os professores acompanharam a votação de recurso da categoria que questionava a decretação da suspensão. As atividades estão paralisadas desde o dia 5 de agosto deste ano.
O Sindicato Apeoc, por meio do seu presidente, Anizio Melo, procurou apoio da OAB do Ceará para tentar uma saída para o movimento que dura mais de 40 dias e que reivindica, entre alguns pleitos, o pagamento do piso salarial nacional.
Suspensão
No último dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque concedeu liminar, determinando a suspensão da greve e o retorno dos professores às atividades em até 48 horas. Caso a decisão não fosse cumprida, fixou multa diária de R$ 10 mil. O magistrado levou em consideração os prejuízos causados ao rendimento escolar de milhares de estudantes cearenses.
Brasil, jabuticaba e surrealismo
O Tribunal de Justiça deu ganho de causa ao Estado, com base na merenda escolar dos alunos. Uma multa que já beira os R$ 200 mil. Não se sabe a quem aplicá-la
Já foi dito que o Brasil é o laboratório dos sonhos de cientistas políticos e de outros tipos de especialistas em temas ligados às motivações sociais e coletivas. (De uns tempos para cá, tem desafiado até arautos da economia, mas essa é outra história). Somos o país - talvez o único no mundo -, que escolhe a lei que vai pegar e aquelas que serão solenemente ignoradas. Da faixa de pedestres aos assuntos de Estado. Você, caro leitor/internauta, deve conhecer uma lista imensa de coisas que só existem por aqui. Além da jabuticaba e o Carnaval, claro. Talvez estejamos um pouco mais distante do eurocêntrico Charles de Gaulle, para quem “O Brasil não é um país sério”. Melhoramos, é verdade. Mas ainda estamos longe de ser a tristeza de chargistas e analistas políticos. Damo-nos ao luxo de escolher apenas um ou dois temas palpitantes entre um sem número que jorram do noticiário. Todo santo dia. Um mais surreal do que o outro.
PISO, GREVE, MERENDA E MULTA
Um exemplo bem nosso de como é o Brasil: Essa greve dos professores, que já se arrasta há meses. Não é a causa única nem a principal, mas no contexto da queda de braço entre a categoria e o Palácio da Abolição está a lei do piso nacional. O Governo do Estado entrou no STF contra. Perdeu. Mas não cumpre o que a corte judicial máxima decidiu. Não bastando, entrou na Justiça. Contra quem? O sindicato, pedindo a ilegalidade do movimento. Até aí, a coisa já seria esquisita. E ficou mais estranha ainda. Em uma questão em que o mérito é o salário dos professores, o Tribunal de Justiça deu ganho de causa ao Estado, com base na merenda escolar dos alunos. Agora, vem a cereja: uma multa, que já beira os R$ 200 mil. Não se sabe exatamente a quem aplicá-la. O sindicato diz que apenas acata o que decide a categoria. Tenta, assim, eximir-se da multa. E a Justiça não tem como aplicá-la, difusamente, às dezenas de milhares de docentes. Simples assim.
MELHOR DO JEITO QUE ESTÁ
Velhos conhecidos um do outro, o PT e a imprensa vêm demarcando, cada vez mais, suas diferenças entre si. Como se sabe, em tempos recentes, essa relação era muito profícua para ambos. Era uma época em que um manto de confiança e cordialidade mútuas cobria a relação dos dois. Há pouco mais de uma década, a palavra de um petista era quase um documento. Um petista em uma redação de jornal era certeza de matéria exclusiva ou denúncia bombástica. Quando não era, também, manchete de jornal. Hoje, os tempos são outros. Felizmente. Pouco ou quase nada indica que a mudança de olhar do PT para os meios de comunicação – e vice-versa - tenha sido para pior. É muito possível que a sociedade, o fim último da atuação da imprensa livre, tenha algum tipo de prejuízo toda vez que acontece esse tipo de simbiose. Melhor do jeito que está.
RECAÍDA E CORRIDA CONTRA O TEMPO
Mas há um sentimento de recaída no ar. Vide o último congresso nacional petista. A passagem do documento final sobre o controle da mídia é um achado. A temperatura do texto lembra a velha década dos anos 1980. Onde tudo começou. O partido fala em “democratização” informacional. As empresas e vários setores profissionais reagem, tachando de “controle” e “censura”. Não é uma coisa nem outra. São apenas expressões que tentam dar conta de uma velha relação em um novo momento. Quer conhecer sua mulher ou seu marido? Peça o divórcio. Mas onde está a recaída? Está, justamente, na busca, consciente ou não, do PT de si mesmo. Mudar, o PT já mudou. E muito. É irreconhecível um partido, que já foi o que já foi, hoje não saber mais pedir um voto sequer, se não com base no ufanismo e favores governamentais. O que virá depois de tudo isso? O PT vai ficar igualzinho a todos os outros partidos que já passaram pelo poder? Todos os homens temem o tempo. Principalmente os poderosos.
A questão, agora, para os petistas, é saber como será o mundo quando eles perderem o poder. E isso vai acontecer. É fato. Será nas eleições do ano que vem. Ou na próxima, ou na próxima... Quando a face poderosa do PT ruge para a imprensa, é nada mais do que a tentativa de unidade interna – ou a construção do inimigo externo, dá no mesmo -, para que esse momento demore a chegar.
Erivaldo Carvalho in O povo Online
Outros trechos da audiência com a secretária de educação
Em 15/set/2011, após Grande Carreata passando por vários bairros de Fortaleza, os professores e alunos foram para SEDUC e conseguiram uma audiência com a Secretária de Educação Izolda Cela. Os professores exigem a aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério (11.738) que o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) não cumpre desde 16/07/2008. Lembrando que esta Lei impôe a aplicação de 1/3 da carga horário dos professores para planejamento de suas aulas. Hoje no Ceará, o professor tem apenas 1/5 de sua carga horária para planejar. Portanto, a luta dos professores não é só quantitativa, mas qualitativa, pois exige que o governo aplique mais recursos na Educação Pública.
Parte 3a
Parte 3b
Parte3c
Parte 3a
Parte 3b
Parte3c
sábado, 17 de setembro de 2011
Assembleia Geral delibera pela continuidade da Greve Interior e Capital
No dia 16 de setembro de 2011, a partir das 8h, os professores da rede básica de ensino público do Estado do Ceará se reuniram no Ginásio Paulo Sarasate para deliberar sobre os rumos da greve dos professores e o calendário de atividades. Após a fala do presidente da Apeoc e do setor jurídico, a mesa diretora dividiu o debate em três defesas das seguintes teses: 1) suspensão ou 2) continuidade da greve. Defenderam a suspensão da greve os professores Gilvan (diretor da Apeoc em Sobral), Helano e ?; defenderam a continuidade da greve os professores Nivânia, Valdeci e Reinaldi. Enquanto os defensores da suspensão tentaram bipolarizar a relação Interior e Capital, os defensores da continuidade resaltaram a bravura de muitos professores do interior que sustentam a greve ainda com toda força e que não há dicotomia, uma vez que somos todos professores. Foi reclamado que os diretores da Apeoc defendessem nos interiores a decisão da Assembleia soberana e não estimulassem a posição de suspender a greve.
Logo após, as teses foram votadas e por quase unanimidade foi aprovada a continuidade da greve. Em seguida foi tirado o seguinte calendário de atividades:
- Segunda, 19/09: Tribunal de Justiça, às 14h.
- Terça, 20/09; Zonais.
- Quarta, 21/09: Ato na Assembleia Legislativa, às 09h.
- Quinta, 22/09: Reunião do Comando de greve (a confirmar o horário).
- Sexta, 23/09: Assembleia Geral da Categoria, no Ginásio Aécio de Borba, às 8h.
Profa Valdeci (continuidade):
Prof. ? (suspensão)
Prof. Reinaldi:
Prof. Helano
Votação:
Fotos:
Legalidade da greve ainda será julgada, explica desembargador
Por Kezya Diniz às 20:01 de 16/09/2011 - Atualizada às 20:11
Decreto de ilegalidade ou suspensão da greve? Afinal o que diz a Justiça? A greve é legal ou ilegal? Nos bastidores da paralisação dos professores no Ceará uma discussão técnica tem ganho espaço: afinal, a Justiça considera o movimento ilegal, ou apenas determinou a sua suspensão enquanto julga o mérito do litígio?
Vários leitores questionam a interpretação, segundo a qual a suspensão da greve seria um passo no caminho do decreto de ilegalidade. Vamos aos fatos:
Suspensão
No mês passado, mais precisamente no dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), determinou por meio de liminar que professores da rede pública estadual retornassem às atividades. De acordo com a decisão, a categoria deveria retornar às salas de aula no prazo de até 48 horas, sob pena de pagar multa de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento. Até aqui nenhuma novidade.
Não é ilegal
O problema é que a ordem de suspensão acabou se confundindo com o decreto de ilegalidade solicitado pelo Governo do Estado para estancar o movimento paredista dos educadores.
O que diz o desembargador?O problema é que a ordem de suspensão acabou se confundindo com o decreto de ilegalidade solicitado pelo Governo do Estado para estancar o movimento paredista dos educadores.
O desembargador Emanuel Leite Albuquerque disse à coluna PolítiKa que apenas se manifestou em relação ao pedido de suspensão da greve e que a ilegalidade só será julgada no fim do processo.
“Mandei apenas suspender a greve. Não deferi o pedido de ilegalidade, isso só será analisado no final do julgamento”, disse o desembargador.
Representantes do Comando de Greve dizem que o sindicato Apeoc trabalha para “desmantelar a greve” chegando a incluir no site oficial do sindicato “textos convocando [a categoria] a finalizar a greve, ou ainda nas entrevistas na mídia concedidas por diretores do sindicato, que muitas vezes confundem, amedrontam, ou tentam convencer os professores a saírem da greve”, segundo afirma um dos blogs mantidos por representantes do Comando de greve.
Por telefone, o professor Reinaldo Mapurunga disse que há cerca de três semanas o sindicato APEOC tem “desistido da greve” e que o movimento paredista continua uma vez que a grande maioria dos educadores insistem em garantir os direitos estabelecidos na Lei Nacional do Magistério.
“Embora o sindicato [Apeoc] afirme que está na greve, ele vem trabalhando no sentido de desmantelar a greve”, disse o educador que faz parte do Comando de Greve.
O que diz o Apeoc
Por telefone o presidente do sindicato Apeoc, Anízio Melo, disse que o professor Reinaldo Mapurunga “não tem autoridade para falar em nome do Comando de Greve” e que as denúncias de que o sindicato estaria trabalhando para colocar um ponto final do movimento paredista fazem parte da “disputa política que tem dentro de toda categoria”.
Anízio Melo afirmou ainda que todos os educadores têm “direito de questionar a direção do sindicato de forma democrática” mas garantiu que “a greve continua e o sindicato trabalha para garantir a estrutura do movimento”.
O presidente do sindicato Apeoc informou que as divergências apresentadas por integrantes da categoria será debatida durante reunião do Comando de Greve marcada para a próxima quinta-feira (22) no auditório da CUT em Fortaleza.
Na segunda-feira (19) os professores prometem realizar uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça, a partir das 14 horas, por ocasião do julgamento do recurso dos professores contra a suspensão da greve e também do mérito da ação do Governo do Estado quie pede a ilegalidade da greve.
Fonte: Jangadeiro Online
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Secretaria de Educação recebe os professores após mobilização na Seduc
Parte 1a:
Parte 1b:
Parte 1c:
Parte 2:
Parte 4
Parte 5: Sobre orçamento:
Parte 1b:
Parte 1c:
Parte 2:
Parte 4
Parte 5: Sobre orçamento:
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Alunos da rede pública estadual realizam ato público nesta quinta
Da Redação às 16:20 de 14/09/2011 - Atualizada às 16:39
Alunos da Escola de Ensino Médio Governador Adauto Bezerra, no Bairro de Fátima, vão realizar um ato pública nesta quinta-feira (15), a partir das 13h30min, nas proximidades do colégio.
O ato, que foi nomeado como “De volta as aulas”, tem o intuito de sensibilizar os governantes para que respeitem os professores, a Lei do Piso Nacional do Magistérios seja cumprida e os alunos não sejam mais prejudicados.
Segundo o aluno Aucindo Costa, a ideia de organizar uma movimentação para apoiar os professores surgiu nas redes sociais e, até o momento, cerca de 600 alunos já confirmaram a presença.
Fonte: Jangadeiro Online
Apoio de D. Tomás Balduíno aos professores em greve
Dom Tomás Balduíno é Bispo-emérito da Igreja Católica de Goiás e assessor da Comissão da Pastoral da Terra. Precisamos do apoio da CNBB nesta jornada de lutas dos professores espalhada por todo o país.
"A luta de vocês é luta pela educação e é luta pela democracia no país. Não é só a sobrevivência, não é só o emprego garantido, mas é a mudança finalmente em todo esse país."
Confira:
Estado ainda não pediu pagamento de multa
Passados 11 dias da notificação do mandado de suspensão da greve dos professores da rede pública estadual pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), o Governo do Estado, autor do pedido de ilegalidade da paralisação, ainda não solicitou a execução da multa, que já chega a R$ 110 mil, sobre o Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc).
Até o início da noite de ontem, nenhum novo pedido havia sido protocolado no Tribunal pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A decisão do desembargador Emanuel Leite Albuquerque, no último dia 26 de agosto, determinou que os professores voltassem imediatamente às atividades, sob pena de pagamento de multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento da decisão.
Procurado pelo O POVO, o procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o Governo “cumprirá todos os prazos na Justiça” e que não se pronunciará mais sobre o caso. O presidente da Apeoc, Anízio Melo, por sua vez, afirmou que vai discutir com a categoria como a o valor será pago.
Apesar da multa e da determinação da suspensão da greve, os professores permanecem mobilizados na Capital. Em continuação às manifestações da categoria, docentes realizam, hoje, a partir das 8 horas, carreata do Polo de Lazer do Conjunto Ceará até o bairro da Messejana.
Ontem, os professores realizaram protesto, juntamente com estudantes de escolas estaduais, na Praça do Ferreira, lotando o local. O objetivo da manifestação era explicar os motivos das reivindicações da categoria.
Peças de teatro e números musicais foram apresentados, com duras críticas ao governador Cid Gomes (PSB). Um cartão intitulado “Lovecard” (Cartão do amor) também foi apresentado no protesto pelos professores, em ironia às declarações do governador de que a categoria deveria trabalhar por “gosto” e não para enriquecer.
A greve dos professores da rede pública estadual de ensino já dura 42 dias. A categoria reivindica a implementação da Lei do Piso Nacional do Magistério em todas as faixas da carreira dos professores.
SERVIÇO
Onde: Concentração no Polo de Lazer do Conjunto Ceará. A carreata prosseguirá até o bairro de Messejana
Horário: A partir das 8 horas
Quando: Amanhã (sexta-feira)
Onde: Ginásio Paulo Sarasate
Horário: A partir das 8 horas.
A decisão
No último dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), deferiu, em parte, o pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que havia solicitado tanto a decretação da ilegalidade da greve dos professores como a suspensão da paralisação.
O desembargador decretou apenas a suspensão do movimento paredista e determinou ao Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) e aos seus representados que, no prazo de 48horas, retornassem “ao trabalho e ao pleno exercício de suas atividades, sob pena de pagamento de multa diária que arbitro em R$ 10.000,00 (dez mil reais)”.
Até o início da noite de ontem, nenhum novo pedido havia sido protocolado no Tribunal pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A decisão do desembargador Emanuel Leite Albuquerque, no último dia 26 de agosto, determinou que os professores voltassem imediatamente às atividades, sob pena de pagamento de multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento da decisão.
Procurado pelo O POVO, o procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o Governo “cumprirá todos os prazos na Justiça” e que não se pronunciará mais sobre o caso. O presidente da Apeoc, Anízio Melo, por sua vez, afirmou que vai discutir com a categoria como a o valor será pago.
Apesar da multa e da determinação da suspensão da greve, os professores permanecem mobilizados na Capital. Em continuação às manifestações da categoria, docentes realizam, hoje, a partir das 8 horas, carreata do Polo de Lazer do Conjunto Ceará até o bairro da Messejana.
Ontem, os professores realizaram protesto, juntamente com estudantes de escolas estaduais, na Praça do Ferreira, lotando o local. O objetivo da manifestação era explicar os motivos das reivindicações da categoria.
Peças de teatro e números musicais foram apresentados, com duras críticas ao governador Cid Gomes (PSB). Um cartão intitulado “Lovecard” (Cartão do amor) também foi apresentado no protesto pelos professores, em ironia às declarações do governador de que a categoria deveria trabalhar por “gosto” e não para enriquecer.
Refluxo
Ainda que o movimento continue articulado em Fortaleza, o presidente da Apeoc admitiu que a maior parte dos professores temporários e do interior do Estado já retornaram às atividades. “Eles estão voltando às aulas por conta de uma série de pressões e ameaças”, lamentou. O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A greve dos professores da rede pública estadual de ensino já dura 42 dias. A categoria reivindica a implementação da Lei do Piso Nacional do Magistério em todas as faixas da carreira dos professores.
SERVIÇO
1. Carreata dos professores
Quando: Hoje (quinta-feira) Onde: Concentração no Polo de Lazer do Conjunto Ceará. A carreata prosseguirá até o bairro de Messejana
Horário: A partir das 8 horas
2. Assembleia geral da categoria
Quando: Amanhã (sexta-feira)
Onde: Ginásio Paulo Sarasate
Horário: A partir das 8 horas.
A decisão
No último dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE), deferiu, em parte, o pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que havia solicitado tanto a decretação da ilegalidade da greve dos professores como a suspensão da paralisação.
O desembargador decretou apenas a suspensão do movimento paredista e determinou ao Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) e aos seus representados que, no prazo de 48horas, retornassem “ao trabalho e ao pleno exercício de suas atividades, sob pena de pagamento de multa diária que arbitro em R$ 10.000,00 (dez mil reais)”.
A assessoria jurídica do Sindicato dos professores recorreu da sentença do desembargador, solicitando que ele refaça a decisão em prol da categoria.
Ranne Almeida
ranne@opovo.com.br
ranne@opovo.com.br
Fonte: O Povo Online
Cid reclama de ´greve longa´
Brasília. O governador do Ceará, Cid Gomes, afirmou ontem, em Brasília, que ainda não sabia o resultado do agravo regimental impetrado pelos professores da rede pública estadual contra a decisão da Justiça que determinou o fim da greve da categoria. No entanto, o governador salientou que "um mês de greve é um período longo demais e os alunos serão prejudicados".
"Nós temos exames, o Enem que hoje é a porta de ingresso para a principal universidade cearense, a Universidade Federal, que é realizado com data certa. Não vai ser adiado, não vai esperar a reposição de aula para realizar o Enem não", afirmou Cid Gomes.
Os professores querem o cumprimento da lei que regulamenta o piso nacional para o magistério. O último dia 7 de setembro foi marcado pelos protestos dos profissionais da educação. O piso nacional é R$ 1.187
Ao cumprir extensa agenda ontem em Brasília, o governador do Ceará manteve encontro com o ministro da Agricultura, onde foi negociar a reformulação da classificação de risco do Estado em relação à febre aftosa. Ele explicou que hoje o Ceará é classificado como "estado com risco médio" de ter a doença em seu rebanho e ele quer que seja reconhecido o status de "estado livre da aftosa por vacinação".
No Ministério da Saúde, Cid Gomes foi tratar da ampliação de recursos para a área. "Fui lá no ministério para ajudar a colher assinaturas e definir quais são as estratégias para garantir recursos para o setor", disse.
"Nós temos exames, o Enem que hoje é a porta de ingresso para a principal universidade cearense, a Universidade Federal, que é realizado com data certa. Não vai ser adiado, não vai esperar a reposição de aula para realizar o Enem não", afirmou Cid Gomes.
Os professores querem o cumprimento da lei que regulamenta o piso nacional para o magistério. O último dia 7 de setembro foi marcado pelos protestos dos profissionais da educação. O piso nacional é R$ 1.187
Ao cumprir extensa agenda ontem em Brasília, o governador do Ceará manteve encontro com o ministro da Agricultura, onde foi negociar a reformulação da classificação de risco do Estado em relação à febre aftosa. Ele explicou que hoje o Ceará é classificado como "estado com risco médio" de ter a doença em seu rebanho e ele quer que seja reconhecido o status de "estado livre da aftosa por vacinação".
No Ministério da Saúde, Cid Gomes foi tratar da ampliação de recursos para a área. "Fui lá no ministério para ajudar a colher assinaturas e definir quais são as estratégias para garantir recursos para o setor", disse.
Fonte: Diário do Nordeste
Trabalho do grupo que vai avaliar aplicação do piso salarial dos professores começará no CE e MG
Um grupo de deputados vai percorrer o país para saber como está a implantação do piso salarial do professor (Lei 11738/2008) e dos planos de cargos e salários do magistério.
Eles vão integrar uma subcomissão, aprovada nesta quarta-feira pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara, como explica a presidente do colegiado, deputada Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte.
"Os estados e municípios estão pagando o piso salarial? E ao lado disso, como é que está a carreira, né? Então vamos fazer esse levantamento porque afinal de contas a lei foi aprovada por unanimidade aqui nesta Casa e portanto é prerrogativa do Poder Legislativo zelar pelo cumprimento das leis aprovadas aqui nesta Casa".
Fátima Bezerra explica o que vai ser feito com as informações que os deputados vão colher na prática nas escolas brasileiras.
"A comissão vai cobrar o cumprimento da lei. É isso que nós vamos fazer".
Os trabalhos da subcomissão vão começar por Minas Gerais e Ceará, onde há greve na rede pública de ensino. A paralisação das aulas nas escolas mineiras, que já dura mais que três meses, foi o que originou a iniciativa, de autoria do deputado Paulo Rubem Santiago, do PDT pernambucano.
"O que não pode é vermos 60 dias, 90 dias, professores em greve, alunos sem aula, a educação prejudicada por força de um impasse que nós muito bem poderemos contribuir para que ele seja solucionado".
O deputado Izalci, do PR do Distrito Federal, foi quem defendeu a ampliação das atividades da subcomissão para evitar um possível uso político.
"Nós não podemos deixar que a comissão possa ser utilizada partidariamente ou qualquer coisa nesse sentido. Então eu acho que valeria a pena nós criarmos o grupo de trabalho com representação de diversos partidos para que possa acompanhar realmente a questão do piso salarial e a greve de um modo geral quando instalada em qualquer estado".
A sugestão do parlamentar virou consenso: a subcomissão vai para todos os estados, com prioridade para aqueles onde a lei não está sendo cumprida ou está sendo questionada.
O piso salarial é lei desde 2008 e vale para todos os professores do país que atuem da educação infantil ao ensino médio. Atualmente, o piso é de 1.187 reais.
De Brasília, Ginny Morais.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Eles vão integrar uma subcomissão, aprovada nesta quarta-feira pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara, como explica a presidente do colegiado, deputada Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte.
"Os estados e municípios estão pagando o piso salarial? E ao lado disso, como é que está a carreira, né? Então vamos fazer esse levantamento porque afinal de contas a lei foi aprovada por unanimidade aqui nesta Casa e portanto é prerrogativa do Poder Legislativo zelar pelo cumprimento das leis aprovadas aqui nesta Casa".
Fátima Bezerra explica o que vai ser feito com as informações que os deputados vão colher na prática nas escolas brasileiras.
"A comissão vai cobrar o cumprimento da lei. É isso que nós vamos fazer".
Os trabalhos da subcomissão vão começar por Minas Gerais e Ceará, onde há greve na rede pública de ensino. A paralisação das aulas nas escolas mineiras, que já dura mais que três meses, foi o que originou a iniciativa, de autoria do deputado Paulo Rubem Santiago, do PDT pernambucano.
"O que não pode é vermos 60 dias, 90 dias, professores em greve, alunos sem aula, a educação prejudicada por força de um impasse que nós muito bem poderemos contribuir para que ele seja solucionado".
O deputado Izalci, do PR do Distrito Federal, foi quem defendeu a ampliação das atividades da subcomissão para evitar um possível uso político.
"Nós não podemos deixar que a comissão possa ser utilizada partidariamente ou qualquer coisa nesse sentido. Então eu acho que valeria a pena nós criarmos o grupo de trabalho com representação de diversos partidos para que possa acompanhar realmente a questão do piso salarial e a greve de um modo geral quando instalada em qualquer estado".
A sugestão do parlamentar virou consenso: a subcomissão vai para todos os estados, com prioridade para aqueles onde a lei não está sendo cumprida ou está sendo questionada.
O piso salarial é lei desde 2008 e vale para todos os professores do país que atuem da educação infantil ao ensino médio. Atualmente, o piso é de 1.187 reais.
De Brasília, Ginny Morais.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Fonte: Rádio Câmara
Irreverência na Manifestação dos Professores: Sucesso do "Lovecard"
Professores da rede pública estadual realizam manifestação e exibem o “Lovecard”
Por janga às 14:06 de 14/09/2011 - Atualizada às 14:14Os professores da rede pública estadual de ensino, em greve há 41 dias, realizaram na manhã desta quarta-feira (14) um protesto no Centro de Fortaleza.
A manifestação começou com uma marcha de bandas formada por estudantes de escolas públicas estaduais. Em seguida, os professores realizaram uma assembleia, lotando a praça do Ferreira, no centro de Fortaleza. O ato público terminou com uma caminhada pelas ruas do Centro.
Durante a manifestação os professores apresentaram cartazes com protestos contra o governador Cid Gomes. Em um deles, o destaque para o “procurado” com a ”recompensa” de R$ 1.597,87, valor do Piso Nacional da categoria.
O protesto irreverente contou ainda com uma peça para chamar atenção de quem passava pela praça do Ferreira. O cartão “Lovecard” foi uma referência, em tom de ironia, às declarações atribuídas ao chefe do executivo de que os professores deveriam trabalhar por “amor” e não pelos salários.
Reivindicações
Os educadores cobram a implantação da Lei do Piso Nacional do Magistério com repercussão no Plano de Cargos Carreiras e Salários em todas as faixas da categoria.
Nova assembleia
Na próxima sexta-feira (16) a categoria vai realizar uma nova assembleia geral no Ginásio Paulo Sarasate para decitir os rumos da greve e a agenda de mobilização.
***
Complementando: Professora Laura segurando o seu "Lovecard":Foto: Jarir Pereira
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Brasileiro já pagou R$ 1 trilhão de impostos esse ano
publicado em 13/9/2011 às 20:12
De acordo com o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, a marca de R$ 1 trilhão de arrecadação de imposto no país, no ano, foi atingida um mês antes que em relação ao ano passado.
Confira o comentário de Rachel Sheherazade sobre os imposto no país.
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=9863&t=Brasileiro+ja+pagou+R$+1+trilhao+de+impostos+esse+ano
O Brasil arrecadou em apenas sete meses 80% da meta prevista do governo para este ano. Enquanto o governo faz cortes no orçamento para as políticas públicas (como educação e saúde) as empreiteras faturam com as obras faraônicas para copa e com o programa "Minha Casa Minha Vida". Só entre janeiro a julho, os gastos com juros da dívida pública chegaram a R$ 138,544 bilhões, ante R$ 109,152 bilhões de igual período do ano passado, fazendo a farra dos banqueiros. O problema não é a falta de dinheiro, mas nossa economia subserviente ao interesses do capitalismo especulativo que faz do Brasil uma máquina caça-niquel em que os banqueiros só ganham.
Se não bastasse, nós, brasileiros, temos que conviver com os escândalos quase que diários de corrupção, farra e mau uso do dinheiro público em todos as esferas de poder do Governo. Aqui, em Fortaleza, é dinheiro da educação aplicado na restauração do Estádio Presidente Vargas; são os kit-banheiro que foram pagos, mas não foram entregues à população carente; Ministro Palocci que em consultorias suspeitas aumenta seu patrimônio em 40 milhões; é deputada federal, Jaqueline Roriz, filmada recebendo dinheiro para caixa dois de campanha e sendo absolvida pelo seus comparsas federais; são irregularidades no Ministério dos Transportes, Agricultura e Turismo; ufa, a lista é grande.
Não se trata de uma maça podre como o Governo Federal quer que pareça ao vender a imagem da Dilma como faxineira. Afinal, quem montou a casa? BASTA!
Por Jarir Pereira
Confira no Link abaixo a reportagem do SBT sobre o impostômetro que registrou nesta terça (13/09) arrecadação de R$ 1 trilhão:
Confira o comentário de Rachel Sheherazade sobre os imposto no país.
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=9863&t=Brasileiro+ja+pagou+R$+1+trilhao+de+impostos+esse+ano
Apenas 2% dos jovens pensam em seguir carreira de professor
publicado em 13/9/2011 às 20:23
De acordo com uma pesquisa realizada pela Nova Escola, somente dois em cada dez jovens brasileiros pensam em seguir a carreira de professor. Esses números estão diretamente ligados com a baixa remuneração que muitos desses profissionais têm.
Confira a opinião popular nas ruas e veja o comentário de Joseval Peixoto:
Confira a opinião popular nas ruas e veja o comentário de Joseval Peixoto:
Enquanto isso(12)... Adolescentes assaltam professores e alunos de escola pública em Maracanaú
Da Redação às 18:23 de 13/09/2011 - Atualizada às 22:33
Cerca de seis adolescentes, tendo inclusive uma garota, assaltaram professores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria de Lourdes, localizada na Rua 15, no Conjunto Alto Alegre II, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), nesta terça-feira (13).
As vítimas contaram que os assaltantes têm entre 14 e 17 anos. O grupo levou dinheiro, celulares e computradores portáteis. Do lado de fora do estabelecimento de ensino, os infratores saíram atirando.
Os professores reclamam que a Escola Professora Maria de Lourdes fica em uma área bastante insegura, onde raramente passa uma viatura da Polícia Militar. Na frente do estabelecimento de ensino existe um terreno baldio, o que facilita a ação de bandidos. Uma das vítimas contou que o bueiro existente no terreno baldio serve de esconderijo de assaltantes.
Redação Jangadeiro Online, com informações do repórter Jefferson Abreu
Professores realizam manifestação em Juazeiro do Norte
13 Setembro 2011
Professores do Cariri realizaram protesto hoje em frente à TV Verdes Mares Cariri
A GREVE DOS PROFESSORES NO CEARÁ ESTÁ CADA VEZ MAIS FORTE!
Hoje ( 13 ) pela manhã, professores e simpatizantes da greve realizaram uma grande manifestação em frente à TV Verdes Mares Cariri, na Avenida Padre Cícero, na divisa Crato/Juazeiro. Segundo estimativas, haviam quase 200 professores. Segundo o comando de greve, isso é mais um protesto contra o "descaso e a insensatez do Governo Cid Gomes (PSB)", que insiste em descumprir determinação do STF obrigando-o a implantar o Piso Nacional dos Professores. Segundo o professor Cacá Araújo, em relação à Cid Gomes, "Seu desamor pela educação e pelos educadores se verifica também quando se nega implantar o Plano de Cargos e Salários".
Por: Dihelson Mendonça ( Com informações de Cacá Araújo )
Fonte: Blog do Crato
Veja também a reportagem do CETV 1ª Edição – Juazeiro do Norte
Nota Pública do Conselho Departamental da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará
02 Setembro 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Faculdade de Educação
O Conselho Departamental da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, em reunião ordinária desta segunda feira (29/08/2011), deliberou por tornar público o seu apoio à justa luta dos professores da rede estadual de educação do Ceará, em defesa do cumprimento pleno da lei do piso salarial (Lei 11738, de 16.07.08) e pelo estabelecimento, respeitosamente negociado com a representação sindical da categoria em greve, do Plano de Careira e Salários que corresponda, efetivamente, à necessária valorização do magistério, condição indispensável a melhoria da qualidade do ensino público . A atitude do governador, retardando a abertura das negociações, fez prolongar a greve dos professores da rede oficial de educação, trazendo sérias conseqüências para os estudantes. Fundamentados no principio de que é dever do Estado garantir às crianças e jovens o direito à educação, direito constitucionalmente reconhecido, somamo-nos aos reclamos da sociedade cearense, especialmente dos pais e alunos da escola pública, advogando junto ao governador e aos parlamentares que representam o interesse público, pela solução imediata da contenda em prol do necessário reconhecimento da nobre tarefa que desempenham os professores da rede estadual do Ceará.
Universidade Federal do Ceará / Faculdade de Educação
Rua: Waldery Uchoa, 01 – Benfica – Cep: 60.020-100 – Fortaleza/Ce
Tel: 85 33667506
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