Dois professores da rede pública de Minas Gerais e outros integrantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira 19 para pressionar o governo estadual a retomar as negociações sobre o reajuste salarial da categoria. Os dois professores realizam o protesto na Assembleia Legislativa mineira. A categoria paralisou suas atividades há mais de 100 dias.
Eles reivindicam a adoção do piso salarial nacional de 1.187,00 reais por 40 horas semanais e o fim do sistema de subsídio, que paga o salário em parcela única somando todos os benefícios. Segundo o sindicato, os professores receberiam o salário-base de 369,89 reais para profissionais com nível médio em início de carreira.
No início de setembro, o governo estadual apresentou uma proposta de 712 reais para uma jornada de 24 horas semanais, baseada proporcionalmente na Lei Federal 11738/08. Porém, não houve acordo entre as partes.
A categoria se reúne na terça-feira 20 pela manhã com o deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), líder do governo, na Assembleia Legislativa do Estado para discutir a adoção do piso e a reabertura das negociações. Pela tarde, os professores realizam no mesmo lugar para a Assembleia Estadual.
Na última semana, a categoria se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e a presidenta Dilma Roussef. Segundo o sindicato, ambos se comprometeram a intermediar o diálogo com o governo mineiro.
Fonte: Carta Capital
Fonte: Carta Capital
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